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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

NAVEGAR É PRECISO: EDUCAÇÃO COMO FATOR DE INCLUSÃO

 Políticas Públicas para o uso de mídias

A expansão da utilização das mídias na educação e na formação de profissionais da educação no Brasil visa à universalização do ensino, sendo que várias estratégias foram desenvolvidas ao longo do tempo. A utilização da internet como ferramenta de ensino pode proporcionar a formação continuada, em localidades distantes. É necessário que políticas viabilizem a utilização de instrumentos educacionais que levem à inclusão de setores da sociedade, em especial aqueles marginalizados quanto às políticas públicas, que sem esses instrumentos permaneceriam à margem das possibilidades das políticas de inclusão social, principalmente na Amazônia. Esta estratégia pode proporcionar o apoderamento de setores da sociedade atualmente excluídos. A internet permite o intercâmbio constante de idéias, leituras e experiências entre as partes envolvidas. A educação centrada na auto-aprendizagem pode proporcionar uma aprendizagem monitorada. A questão que se coloca é se as políticas de desenvolvimento para a Amazônia incorporam as mídias como possibilidades de inclusão dos setores marginalizados. A educação pode ampliar a construção de cidadania e a inclusão social e impactarem na qualidade de vida de alguns setores sociais.

O objetivo é mapear as expectativas, frustrações dos professores que estejam participando deste curso, que sejam servidores públicos estaduais, e estejam em sala de aula na cidade de Porto Velho no estado de Rondônia. Pretendo utilizar os métodos pertinentes à pesquisa quali-quantitativa e desenvolver entrevistas com atores-chave e inquéritos com questionários a serem aplicados em amostra dos professores que utilizam as mídias na educação. O objetivo do estudo é mapear as expectativas e frustrações destes atores com seus cursos, projetos e as estratégias de ensino aprendizagem adotadas.

Pretendo desenvolver a pesquisa utilizando recursos próprios, com questionário eletrônico, disponível no link: <www.surveymonkey.com>.

sábado, 14 de agosto de 2010

Arte e Tecnologia - Primeiros Resultados

Trabalhos realizados pelos alunos da Escola JK
Apresentei o projeto na Escola Estadual em que trabalho. Penso que já estejam surgindo resultados positivos. A idéia é proporcionar o contato dos alunos da escola privada com os alunos da rede estadual. Mas temos um problema: o laboratório de informática da Escola não está funcionando. Os computadores já chegaram na escola, mas ainda não foram instalados, e nem todos os alunos tem acesso à rede. A direção se comprometeu em instalar os equipamentos o mais breve possível.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Arte e Tecnologias - Na Prática

Registro fotográfico: http://www.flickr.com/photos/suescobar/.
O projeto está sendo desenvolvido desde abril nas escolas aonde trabalho. Os alunos do ensino fundamental foram estimulados a coletar tampinhas de garrafa pet. Estipulei o número de cinquenta tampinhas por aluno.

No início do segundo semestre, começamos com o planejamento de nosso trabalho. Foi elaborada uma malha, onde os alunos deveriam planejar seu trabalho final.

Os alunos elaboram seus trabalhos, projetaram, sonharam. Na aula seguinte, a proposta era trazer as tampinhas. Cada um trouxe as suas e, junto com elas, seu planejamento. Verificaram a necessidade da troca com outros grupos, fotografaram, e o trabalho final foi desenvolvido fora de sala, com papelão e cola de isopor.

Os trabalhos estão sendo registrados em fotografia e postados em: http://www.flickr.com/photos/suescobar/.

Observo que alguns encontraram alternativas as quais mais adiante vou relatar. O link será repassado para os alunos e eles farão a descrição do trabalho. Posteriormente, estarão em contato. O trabalho está em sua fase inicial de desenvolvimento. Gostaria de saber sua opinião e sugestões.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Integração das Mídias na Escola

Como introduzir a utilização das mídias na escola de forma crítica e participativa? É o novo desafio, que deve ser superado pela comunidade escolar. O professor deixa de ser o detentor do saber e passa a ter o papel de mediador da aprendizagem. Tem o papel de agir de uma forma atualizada a bem de manusear as tecnologias existentes no contexto escolar. Pode proporcionar a ampliação da visão de mundo para os envolvidos no processo educacional. Pode acontecer com a aprendizagem contextualizada, articulando os aspectos globais e locais.


As tecnologias e o conhecimento aliados podem proporcionar aquisição de novos conhecimentos, articulados com a realidade local, que pode ser alcançada com a pedagogia de projetos. Com pessoas articuladas que busquem o novo. Mas para isso é necessário que os educadores conheçam as tecnologias existentes em seu espaço escolar. Conhecer as necessidades de seus alunos, para que a aprendizagem seja significativa.

O professor deve, além de conhecer, dominar as tecnologias existentes. Trabalhar com projetos interdisciplinares, desenvolvendo trabalhos em grupo é uma estratégia capaz de tornar nossos alunos críticos, colaborativos, proporcionando ampliação das relações interpessoais. Neste caso, o professor atua com mediador do conhecimento, deixando de lado a postura de detentor do conhecimento

Para que isso aconteça é fundamental que os objetivos sejam claros. E revistos se necessário, a bem de aplicar estratégias adequadas disponíveis no espaço escolar, visando à aprendizagem contextualizada e significativa para os envolvidos no processo de ensino.

Destaco também a utilização de material adequado, previamente selecionado para que o conhecimento seja articulado de uma forma atraente e significativa, levando em conta a realidade escolar.



Referência

PRADO, Elisabette. Mídias na Educação: a prática do mediador.